É bastante costumeiro você encontrar reflexões sobre o viver de aparências, algo realmente muito comum. Encontramos e vivemos com muitas pessoas que se apresentam como reis, mas por dentro são simples plebeus; apresentam uma face angelical, mas por dentro são demônios (desculpe a força da expressão).
Mas minha reflexão não é sobre isto.
Este ensejo vislumbra o outro lado das aparências, o lado que é realmente o que somos.
Por muito tempo eu fui uma pessoa pública; hoje não sou mais, tenho um emprego comum (não tão comum), uma vida comum, mas nem sempre foi assim. Estive sempre a
vista das pessoas, observado atentamente por olhos famintos para achar um erro para criticar, um deslize, uma palavra, uma gravata torta, um traje manchado, qualquer coisa absurda; mas achei uma vantagem nisto: sempre fui eu mesmo, por dentro e por fora, as pessoas me conheciam pelo que realmente eu era (ainda sou).
vista das pessoas, observado atentamente por olhos famintos para achar um erro para criticar, um deslize, uma palavra, uma gravata torta, um traje manchado, qualquer coisa absurda; mas achei uma vantagem nisto: sempre fui eu mesmo, por dentro e por fora, as pessoas me conheciam pelo que realmente eu era (ainda sou).
Passei por uma formação bastante rígida, não apenas na criação, mas intelectualmente falando, debaixo da liderança de um grande mestre; aprendi desde a minha adolescência a agir com prudência e sabedoria com fins de economizar as possibilidades de falar ou fazer alguma bobagem. Desta forma, creio eu, poucas pessoas poderiam dizer que presenciaram a mim falando alguma barbaridade (até porque não me lembro deste dia ter ocorrido). Jamais faltei ao respeito com ninguém, jamais fiz banca de orgulhoso, jamais tratei com leviandade qualquer situação, e as pessoas que me conhecem bem sabem do que estou falando.
Agora sim estou me aproximando da vértebra cervical da minha reflexão.
Existem pessoas que buscam um erro para criticar, um furo para detonar, e ficam realmente muito enfurecidos quando não o encontram, não conseguem acreditar que uma pessoa nestes dias tão depravados da humanidade, possa viver bem certinho, sem esconder alguma coisa, sem ter um lado “oculto”. Mentes maliciosas que segundo as sagradas letras são condenadas: “AI daqueles que nas suas camas intentam a iniqüidade, e maquinam o mal; à luz da alva o praticam, porque está no poder da sua mão!” Miquéias 2.1.
As ações destas mentes malignas me causaram grandes males e mudanças profundas em minha vida. Por muito tempo fiquei a pensar, valeu a pena esforçar-me para viver certinho, sem aparências, lutando para ser justo e honesto? E mais, tentando ser certinho, justo e honesto consigo mesmo? Você nunca fez esta pergunta a si mesmo depois de alguma decepção?
Valores são valores, e não temos o direito de questioná-los, se você fez tudo certo e não alcançou o que queria ou recebeu ao contrario que julgava merecer pelos seus esforços, jamais diga que não valeu a pena, valeu para o seu interior, para sua alma. Os valores das nossas ações e pensamentos têm peso eterno, não apenas efemeramente, mas para sempre. Já pensou na satisfação de saber que fez tudo certo, que realmente não deixou nenhum furo para outros concertarem?
Talvez jamais você vai se livrar de pessoas incansáveis trabalhado para causar a sua derrota. Mas a derrota também é um ponto de vista, é uma condição. Você só é um derrotado em duas situações: Primeira - porque você tenha na real deixado de fazer o que devia e cometido muitos erros; ou, Segunda - porque aceitou a placa de derrota que os outros, teus inimigos, pintaram para você.
Tentaram tirar a sua felicidade? Corra e conquiste-a novamente.
Tentaram tirar o seu emprego? Prove ser ainda melhor e conquiste outro.
Tentaram tirar o seu desejo de viver? Olhe para Cristo e verá amor tão grande que fará teu coração explodir de vida.
Não podemos aceitar a derrota, não fomos criados para tal condição.
Lute e faça o certo, batalhe por tudo que é puro, justo, honesto, amável, por mais que o mundo ande totalmente ao contrário disso. Não é o mundo que rege as regras da sua vida, é você que as determina. O mundo a nossa volta é dominado pelas nossas ações, boas ou más, é as nossas ações que determinam o meio em que estamos inseridos. Sim, nos foi dado o poder de influenciar o ambiente em que vivemos e fazer a diferença. Podemos ser como um holofote no cume de um alto monte numa noite escura.
Mas meu desejo é que você vá ainda mais adiante, que deixe Cristo reger a sua vida. Convide ele para tomar a direção do seu coração, ser Ele a sua luz. Posso te garantir que a fé é poderosa diante da adversidade. A fé é uma reação contra os nossos medos, e se não tivermos medos poderemos avançar muito mais longe que qualquer um consiga. Uma pessoa com medo fica refreada e não vai longe.
E se mesmo com tudo isso, permaneceres em situação de dor e aflição, fique seguro de uma certeza: A DOR NOS ENSINA. É o melhor método de lapidação que uma pessoa possa ser submetida. Como eu aprendi muitas coisas através da dor (acredite, ainda estou aprendendo), você aprenderá também. Sou defensor da teoria que diz que há valores que não podemos assimilar senão através da dor. Julgo até necessário que no processo de aperfeiçoamento intelectual e espiritual de uma pessoa haja um momento de dor e aflição (e pode ficar seguro, sei do que estou falando).
Quem gosta da aflição? Certa a sua resposta. Ninguém! Mas se você estiver nela, procure através de Cristo absorver o que puder dela, faça desse momento um escola, observe atentamente cada ensino, não responda pelo impulso, pare, pense, aprenda e jamais esqueça.
Que Deus te abençoe meu caro leitor.
Alan Chiamenti Machado
Concedido direito de reprodução com os devidos créditos
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