“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” é talvez a ordem divina mais difícil de ser atendida.
A dificuldade está no fato de que é Deus quem fala, mas é o homem quem tem que se aquietar, deixando o motor de suas ansiedades parar, permitindo-se levar no ‘automático da confiança”.
Ansiedade é algo tão terrível em razão do poder que tem de tornar o presente inaproveitável, escravizando o indivíduo, pela insegurança,
A dificuldade está no fato de que é Deus quem fala, mas é o homem quem tem que se aquietar, deixando o motor de suas ansiedades parar, permitindo-se levar no ‘automático da confiança”.
Ansiedade é algo tão terrível em razão do poder que tem de tornar o presente inaproveitável, escravizando o indivíduo, pela insegurança,
à virtualidade agustiada do que não existe ainda, posto que a ansiedade se faz serva do futuro; ou seja: ela escraviza o ser ao que não é, e o impede de viver o dia que é Hoje.
A ansiedade é barulhenta, aflita, ruidosa, e, seus ruídos são como o barulho que se ouve a noite quando se anda sob fios de alta tensão: invisíveis, porém reais e destrutivos.
O ruído e a energia da ansiedade faz a alma se sentir eletrificada pelo sentir de uma força hostil e negativa, a qual, pela sua própria natureza, se alimenta de pre-ocupações… escravizando a alma ao fantasma que o medo concebeu como futuro.
O ruído e a energia da ansiedade faz a alma se sentir eletrificada pelo sentir de uma força hostil e negativa, a qual, pela sua própria natureza, se alimenta de pre-ocupações… escravizando a alma ao fantasma que o medo concebeu como futuro.
O corpo todo sofre quando você está ansioso. Os braços, especialmente, parecem ficar lotados de um carga como que elétrica, e que vaza pelos membros, angustiada por fazer “um terra” que a descarregue…; embora, em se estando ansioso, nada absolutamente faça esse “terra” pelo qual se possa descarregar tal energia. Ao contrário, toda a tentativa de se ‘fazer terra’ apenas aumenta a ansiedade, posto que a ansiedade se alimenta da imprevisibilidade da terra… portanto, do tempo e do espaço.
A mente ansiosa trabalha correndo atrás do pior, angustiada por não saber o que reserva o amanhã. Assim, quanto mais energia alguém dedica à ansiedade, mais insaciável ela se torna, e mais fraca a pessoa se sentirá em relação o poder do que ainda não é…
Chega o ponto em que drenada, impotente, angustiada, gelada de medo, a pessoa passa a crer que todo o mal que ela teme a alcançará… e, assim, imagina que todas as não-soluções lhe acometerão…
A ansiedade é a fé no pior; é filha da desconfiança; é tão certa quanto a culpa de cada um; é tão implacável quanto o vatícinio de inimigos; é tão covarde quanto o diabo.
Por essa razão, assim como a fé é a certeza das boas coisas… a ansiedade é a expectativa amedrontada de tudo o que é ruim.
Daí, não raramente, a ansiedade chamar à existência justamente as coisas que pela ansiedade se teme… e das quais se fuge… ou se luta buscando fazer prevenção.
Na ansiedade não há fé, pois, onde há fé, aí não há ansiedade!
Na melhor das hipoteses a ansiedade gera uma fé nervosa e que existe em estado de desespero.
É por essa razão que eu disse no início que “aquietar-se” e esperar na intervenção de Deus é uma das coisas mais difícéis que se pode pretender realizar. Alías, se houver ansiedade jamais se terá tal descanso; posto que o estado de descanso vem da confiança e da entrega.
O que é mais ficífil nisso tudo é que o “aquietar-se” é algo que Deus ordena, mas é o homem quem tem que decidir.
“Aquietai-vos” evoca uma decisão pessoal; uma resolução; uma consciência que abre mão do instinto aflito de auto-defesa; é uma vontade de paz; um entregrar confiante da impotência pessoal, crendo que em tal paradoxo nasce o poder que realiza o impossível.
Aqueietar-se em Deus é o agir pelo não agir!
Provavelmente a maioria das pessoas só pensam nesse mandamento divino quando tudo está “preto”, e já não se tem saída. A contradição é que essa é a pior hora para se começar no caminho da quietude. Todavia, antes na calamidade do que nunca…
No entanto, o que se deve almejar é entrar num estado permanente de descanso e confiança, intentando fazer até mesmo com que a própria respiração e cadência do fluxo sangüinio se ponham também sob as bênçãos de tal ordem de vida dada por Deus.
Ou seja: é melhor se treinar na quietude todos os dias, fazendo exercício cotidianos de descanso da alma, chamando o ‘pôtro’ angustiado que há dentro de cada um de nós para acalmar-se junto às águas de descanso e nos pastos verdejantes da quietude interior.
Ora, se assim se faz em tempo de paz…, muito mais fácil fica não abandonar o compromisso com a confiança que gera quietude no dia da guerra; posto que se aprende na vida a começar das pequeninas coisas.
O fato é que é preciso que se ‘aquiete’ antes…, a fim de que de possa ‘saber” quem é Deus ‘depois’.
Deus se deixa conhecer como Deus na quietude confiante e no silêncio entregue e pacificado que vem da fé.
A questão é que temos horror de confiar, crer, entregar, abandonar, descansar, deixar a vida correr no fluxo…; e, sem temor, não temer peder nada…; posto que tudo aquilo que é entregue a Deus jamais se perde… mesmo que não esteja em nossas mãos.
Em meio a tudo isso…, nesse ‘aquietai-vos”…, há também com convite ao silêncio interior.
A mente ansiosa trabalha correndo atrás do pior, angustiada por não saber o que reserva o amanhã. Assim, quanto mais energia alguém dedica à ansiedade, mais insaciável ela se torna, e mais fraca a pessoa se sentirá em relação o poder do que ainda não é…
Chega o ponto em que drenada, impotente, angustiada, gelada de medo, a pessoa passa a crer que todo o mal que ela teme a alcançará… e, assim, imagina que todas as não-soluções lhe acometerão…
A ansiedade é a fé no pior; é filha da desconfiança; é tão certa quanto a culpa de cada um; é tão implacável quanto o vatícinio de inimigos; é tão covarde quanto o diabo.
Por essa razão, assim como a fé é a certeza das boas coisas… a ansiedade é a expectativa amedrontada de tudo o que é ruim.
Daí, não raramente, a ansiedade chamar à existência justamente as coisas que pela ansiedade se teme… e das quais se fuge… ou se luta buscando fazer prevenção.
Na ansiedade não há fé, pois, onde há fé, aí não há ansiedade!
Na melhor das hipoteses a ansiedade gera uma fé nervosa e que existe em estado de desespero.
É por essa razão que eu disse no início que “aquietar-se” e esperar na intervenção de Deus é uma das coisas mais difícéis que se pode pretender realizar. Alías, se houver ansiedade jamais se terá tal descanso; posto que o estado de descanso vem da confiança e da entrega.
O que é mais ficífil nisso tudo é que o “aquietar-se” é algo que Deus ordena, mas é o homem quem tem que decidir.
“Aquietai-vos” evoca uma decisão pessoal; uma resolução; uma consciência que abre mão do instinto aflito de auto-defesa; é uma vontade de paz; um entregrar confiante da impotência pessoal, crendo que em tal paradoxo nasce o poder que realiza o impossível.
Aqueietar-se em Deus é o agir pelo não agir!
Provavelmente a maioria das pessoas só pensam nesse mandamento divino quando tudo está “preto”, e já não se tem saída. A contradição é que essa é a pior hora para se começar no caminho da quietude. Todavia, antes na calamidade do que nunca…
No entanto, o que se deve almejar é entrar num estado permanente de descanso e confiança, intentando fazer até mesmo com que a própria respiração e cadência do fluxo sangüinio se ponham também sob as bênçãos de tal ordem de vida dada por Deus.
Ou seja: é melhor se treinar na quietude todos os dias, fazendo exercício cotidianos de descanso da alma, chamando o ‘pôtro’ angustiado que há dentro de cada um de nós para acalmar-se junto às águas de descanso e nos pastos verdejantes da quietude interior.
Ora, se assim se faz em tempo de paz…, muito mais fácil fica não abandonar o compromisso com a confiança que gera quietude no dia da guerra; posto que se aprende na vida a começar das pequeninas coisas.
O fato é que é preciso que se ‘aquiete’ antes…, a fim de que de possa ‘saber” quem é Deus ‘depois’.
Deus se deixa conhecer como Deus na quietude confiante e no silêncio entregue e pacificado que vem da fé.
A questão é que temos horror de confiar, crer, entregar, abandonar, descansar, deixar a vida correr no fluxo…; e, sem temor, não temer peder nada…; posto que tudo aquilo que é entregue a Deus jamais se perde… mesmo que não esteja em nossas mãos.
Em meio a tudo isso…, nesse ‘aquietai-vos”…, há também com convite ao silêncio interior.
Deus fala no silêncio!
Silêncio em Deus é quando os processos mentais se acalmam, a alma se deita aconchegada, os espírito de levanta voluntário, o coração se aninha humilde, os ouvidos interiores se abrem, e, nossas vozes vocais ou não-vocais emudecem…; sim…, é depois de tudo isso que podemos ficar abertos para ouvir Deus no silêncio…
E Ele fala. Fala dentro de nós. Fala sem palavras e sem linguagem. Fala através de sentimentos… às vezes de angustias que emulam a consciência… às vezes através de brisas, ventos, folhas que se esvoam, pássaros que cantam, estações que mudam, luares sombrios ou iluminados; bem como através de gestos, acontecimentos, inspirações, alegrias puras, gratidão, esperança, sonhos…; e, sobretudo, mediante o silêncio da Palavra, que fala sem gritar, e que admoesta em consolação.
Silêncio em Deus é quando os processos mentais se acalmam, a alma se deita aconchegada, os espírito de levanta voluntário, o coração se aninha humilde, os ouvidos interiores se abrem, e, nossas vozes vocais ou não-vocais emudecem…; sim…, é depois de tudo isso que podemos ficar abertos para ouvir Deus no silêncio…
E Ele fala. Fala dentro de nós. Fala sem palavras e sem linguagem. Fala através de sentimentos… às vezes de angustias que emulam a consciência… às vezes através de brisas, ventos, folhas que se esvoam, pássaros que cantam, estações que mudam, luares sombrios ou iluminados; bem como através de gestos, acontecimentos, inspirações, alegrias puras, gratidão, esperança, sonhos…; e, sobretudo, mediante o silêncio da Palavra, que fala sem gritar, e que admoesta em consolação.
Experimente a santa irresponsabilidade de descansar em Deus, de dizer ‘tô nem aí… está nas mãos de Deus…’; ou, ainda, experimente fazer da quietude o seu tesouro, o seu modo de vida, o seu sentir mais normal, e sua ambição mais preciosa.
Ah! Grande alegria e contentamento há na confiança que sossega e se aquieta!
Quem assim faz… em fé… esse conhecerá a Deus. Sim, esse ‘saberá’ em profundidade acerca do poder que emana em favor da alma que se aninha na amizade de Deus.
Bem-aventurados os que se aquietam, pois eles saberão e conhecerão quem é Deus!
Pense nisso!
Ah! Grande alegria e contentamento há na confiança que sossega e se aquieta!
Quem assim faz… em fé… esse conhecerá a Deus. Sim, esse ‘saberá’ em profundidade acerca do poder que emana em favor da alma que se aninha na amizade de Deus.
Bem-aventurados os que se aquietam, pois eles saberão e conhecerão quem é Deus!
Pense nisso!
Autoria de Caio Fábio
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